Em maio de 2015, Josh fez o lançamento de seu projeto solo, que recebeu o nome de FARRO, em contrato com o produtor Jacquire King (Kings Of Leon, James Bay, Of Monsters and Men).
O primeiro single de seu novo álbum foi lançado na Billboard, com uma entrevista, na qual o guitarrista falou sobre o Paramore.
E segundo o que ele mesmo disse o clipe do single estréia dia 11 de novembro.
Leia a entrevista completa:
Quando os irmãos Farro – o guitarrista Josh e o baterista Zac – saíram do Paramore em 2010, eles se tornaram dúvidas sérias em relação ao futuro da banda.
O Paramore continuou e escreveu um álbum incrível, com seu single de melhor posição nas paradas até agora, mas os fãs radicais da banda se lembram do impacto causado pela saída dos Farro na época.
O talento de Josh Farro para a composição está à mostra desde que o Paramore foi formado. Ele co-escreveu hits como “Misery Business” e “Ignorance”, com Hayley Williams, mas a vocalista foi a responsável por dar vida a elas no palco.
E foi nisso que Josh trabalhou nos últimos cinco anos.
A Billboard está animada por estar lançando “Cliffs”, o novíssimo single de Josh.
Então, aquela parte sobre ele ser um bom compositor? “Cliffs” não deixa dúvidas, um panorama amplo em uma canção pop-rock, que nos deixa perguntando por quê tivemos que esperar tanto assim.
Seus vocais se parecem com os de Ace Enders, do Early November, um pouco com os de Adam Young, do Owl City; ele é sincero, apaixonado, e ele tem um timbre exuberante que ele mesmo construiu.
Mas sobre demorar tanto, Josh Farro nos contou como sua vida mudou desde a separação do Paramore.
Então – resumindo – me conte sobre sua jornada desde que saiu do Paramore até onde você está hoje.
Meu irmão e eu saímos e eu fiquei chateado por não estar mais em uma banda. Mas em pouco tempo eu comecei a tocar com alguns de meus amigos.
Meu irmão, mais tarde, se juntou a nós, na Novel American – se você puder chamá-la de banda; nós nunca tocamos ao vivo. Era divertido, nós escrevíamos, mas não conseguíamos chegar a um acordo com alguns membros. Não estava funcionando… Eventualmente, acabou.
Um dia eu fiquei tipo, “O que eu estou fazendo? Eu quero toca. Eu quero fazer um álbum.”, então eu fiz, eu mesmo.
O Zac estava com um projeto e estava ocupado com ele, então eu fiz sozinho. Eu tinha algumas canções co-escritas com algumas pessoas no passado, e eu não queria que elas fossem desperdiçadas. Eu peguei algumas delas, escrevi minhas próprias, e depois co-escrevi mais algumas. De repente, eu tinha um álbum inteiro.
Eu comecei a trabalhar no álbum com um amigo meu, mas eu queria fazê-lo com um produtor. Eu fui aleatoriamente apresentado a Jacquire King.
Ele estava dentro, e, de repente, estávamos passando pela fase de pré-produção [em 2014]… eu assinei contratos com uma nova equipe, e assim que o álbum ficou pronto, eu e Jacquire começamos a bolar estratégias.
Nós percebemos que faltavam algumas músicas mais fortes – acho que você pode chamá-las de singles. Eu comecei a escrever novamente, e eu fiquei muito satisfeito com o que eu inventei. Uma dessas músicas foi “Cliffs”.
Para quem você está cantando na letra de “Cliffs”?
Honestamente, eu estou cantando para mim mesmo. Eu não queria cantar no começo.
Foi uma batalha difícil para mim, porque eu nunca gostei realmente de cantar, até uns anos atrás. A guitarra era minha escolha principal, mas meus amigos ficavam tipo, “Sua voz é ótima, você precisa cantar”.
Na verdade, foi assim durante quase toda a minha vida. Primeiramente, eu pensava “eles são meus amigos; eles não me diriam o contrário.”… Eu percebi que, se produtores como Jacquire King dizem que sua voz é ótima, deve significar algo.
Algumas pessoas nascem e conseguem cantar exatamente como o Michael Jackson. Eu não sou uma delas… Porque eu fugi disso por tanto tempo, deu um pouco mais de trabalho do que o esperado.
Eu comecei a tocar guitarra quando tinha 12 anos, então o canto se tornou uma segunda opção para mim. Se eu cantasse desde aquela idade, tenho certeza que seria muito melhor.
Mas durante o processo de gravação, eu acho que minha voz melhorou muito e eu cheguei a um ponto no qual realmente passei a gostar de cantar.
O Zac vai tocar com você ao vivo? E ele toca com você no álbum, certo?
Não, ao vivo não. Mas sim, ele está na maioria das músicas do álbum.
Das músicas do Paramore que você co-escreveu, você vai tocar alguma ao vivo?
Provavelmente não. Já me pediram isso, mas, para mim, é um recomeço.
O Paramore foi uma época diferente que eu aprecio e sou muito agradecido por ter acontecido.
Você ainda é próximo das pessoas dessa época, ou seguiu em frente?
Eu não falo mais com muitas pessoas, na verdade.
Nós não terminamos de forma boa, mas está tudo bem agora. Já faz bastante tempo. É como uma ex-namorada ou ex-namorado. Minhas ex-namoradas da escola, eu não falo mais com elas.
É muito raro que uma pessoa diga, “Ah, ainda somos ótimos amigos.”.
Geralmente, quando você passa por uma separação, cada um segue o seu caminho, mesmo que você não queira que seja assim. Eu acredito firmemente que, um dia, todos nós nos sentaremos e daremos risada do passado e tudo mais.
Leva um tempo para se curar de uma separação assim.
Eu posso definitivamente dizer que, de minha parte, não existem sentimentos ruins e acho que isso é mútuo para ambas as partes.
