quarta-feira, 4 de dezembro de 2013

Hayley Williams fala sobre o novo álbum, filmes e mais à Artist Direct

''Em entrevista ao site americano Artist Direct, Hayley Williams brevemente conversa com o editor chefe Rick Florino sobre o álbum auto-intitulado, inspirações para suas letras e filmes. Leia a tradução completa a seguir!''

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''O novo álbum alto-intitulado do Paramore serviu como uma afirmação para a banda. Esta é sua identidade no momento e é tão irresistível quanto revigorante e inteligente. Eles orientaram-se para elevar a marca registrada do seu som completamente à outro nível sem perder de vista sua identidade. É fortemente cativante em alguns pontos e agilmente inteligente em outros. É um dos melhores álbuns de 2013. É simplesmente Paramore.
Nessa entrevista exclusiva à com o editor chefe da ARTISTdirect.com Rick Florino, a vocalista do Paramore Hayley Williams discute o novo álbum por dentro e fora, inspiração vinda da banda Failure, cerol nos filmes e muito mais.''

Rick Florino: O que une o novo álbum? Você quis abordá-lo com uma visão distinta?
Hayley: Primeiramente, eu acho que é o pensamento mais completo que já lançamos como uma obra de arte ou álbum completo. Honestamente, no início do processo nós estávamos tentando escrever algo que conseguíssemos. Saindo de um momento difícil com a banda, foi tipo “Para onde vamos agora?”. Nós fomos em frente com qualquer coisa que nos apaixonassemos ou que nos sentíssemos totalmente conectados, tentamos de tudo. Não tivemos o tempo ou a luxúria de estarmos fechados mentalmente como banda. Trabalhamos dessa mandeira por um longo tempo, embora não sentíssemos que estavamos trabalhando daquele jeito. Nós percebemos que precisávamos abrir nossas mentes e tentar coisas novas. O pior pra mim foi que eram apenas 3 de nós, essa foi a única coisa. Olhamos para cada canção como se fosse seu próprio álbum. Nós passamos três ou quatro dias em cada música individualmente, e realmente nunca tinhamos feito isso. Sempre gravamos diferentes instrumentos para músicas separadas em um só dia, era uma espécie de estilo patchwork. Não foi até o final do álbum e durante seu feitio que ficamos tipo “Cara, isso soa bem. Isso soa como nós!”. Eu posso literalmente ouvir o Jeremy em cada música, posso ouvir a minha mersonalidade, a do Taylor… Para mim, esse é o caminho, isso é o que chamamos de Paramore, não tem outro jeito de resumir.

R: O que te encorajou a tentar coisas novas? Teve algo que você se inspirou?
H: A primeira coisa que penso é que, as vezes, quando você bate no fundo do poço, ou está em uma parte da sua vida em que você não tem todas as respostas, isso te humilha, te impede de fingir que sabe tudo ou de tentar prever o resultado de algo. Perder dois membros e, essencialmente, perder essas amizades, nos forçou para fora da nossa zona de conforto. Percebemos que não podíamos usar os mesmos padrões e as mesmas fórmulas, foi como: “Nós não podemos viver como Paramore da mesma maneira que tinha sido todos esses anos”. Não foi algo que escolhemos passar. É algo que agora, olhando pra trás, acho que não teriamos sobrevivido se não tivessemos passado. Entende o que quero dizer?

R: Absolutamente! Como resultado de enfrentar esse desafio, ou “fundo do poço”, como você disse, você sai do outro lado com a melhor música que você escreveu.
H:  Bem, obrigada! Nós definitivamente abrimos nossas mentes para todas as inspirações e tudo o que esteve lá o tempo todo, não tivemos medo de nos apropriar delas. Para mim, você ve mais o quanto crescemos ouvindo esse álbum do que o primeiro, o que é bem louco. Eu ouço Failure, coisas mais new wave e Jimmy Eat World mais do que o normal quando estamos escrevendo canções pop punks ou de rock.

R: “Future” se destaca. Qual a história por trás dessa música?
H: Essa música foi um feliz acidente, eu a amo! Isso foi algo que eu estava tocando na minha guitarra logo após a saida de Josh e Zac Farro da banda. Era uma velha canção, e essa coisa velha eu continuava tocando na guitarra de novo e de novo… não estava completa. Foram poucas linhas, eu mostrei para o Taylor quatro ou cinco meses depois. Se você olhar para a linha do tempo, isso foi antes de escrevermos o álbum, é algo que veio à tona de novo. Salvei nas minhas gravações de voz do iPhone, eu estava passando por todas essas ideias que queríamos transformar em demos. Nos ocupamos com isso por um bom tempo. Finalmente, eu estava no estúdio com Jeremy, Taylor e Justin Medal Johnson. Justin era tipo “Vamos, improvisem, veremos se podemos descobrir isso liricamente!!”. Não estou brincando, a coisa que gravamos naquele dia apenas tocando ao vivo na sala de estar do estúdio com os apps do iPhone abertos com percussões e pequenos. Jeremy estava tocando e é o que está no disco. A outra metade são os caras tocando no Sunset Sound na sala ao vivo. É uma canção muito especial, super emocionante para mim.

R: O que isso significa pra você liricamente?
H:  É como uma parte de mim que percebe que seguir em frente é melhor do que chafurdar no passado. Eu tendo a ser uma pessoa realmente nostálgica. Eu poderia escrever livros e um milhão de álbuns sobre um sentimento ou algo pelo que passei quando tinha dezesseis ou dezessete anos de idade, mas qual seria o ponto? Há uma pessoa de vinte e quatro anos de idade aqui que está experimentando uma nova vida e novas coisas que são provavelmente mais importantes do que coisas com as quais eu lidei quando era adolescente. Há coisas com as quais eu preciso lidar agora. Há coisas que eu estou feliz por celebrar agora. Era importante que todo o álbum fosse uma homenagem ao futuro. Eu acho que essa música, muito antes de nós realmente começarmos a escrever o álbum, cruzou o meu processo de pensamento, onde estávamos indo e onde precisávamos ir.  Eu estava tão cansada de requentar o passado. Nós estávamos fazendo tantas entrevistas na época sobre o que estava acontecendo na banda e todo este material preto, negativo, então, foi uma pequena canção que nos levou através de um lote.

R: Se você fosse comparar o seu novo álbum a um filme ou a uma combinação de filmes, você iria compará-lo com?
H: Oh meu deus, essa é uma ótima pergunta! Eu amo filmes! Provavelmente precisaria de um dia inteiro pra pensar em uma boa resposta. Há coisas sobre o álbum que são muito do “Ferris Bueller’s Day”, pois eu sinto como se eu fosse um jovem colocando em um terno pela primeira vez [risos]. É como se eu estivesse andando por aí fingindo que eu tenho tudo planejado. Há também partes de mim que sinto que eram muito mais realistas sobre como eu sabia pouco sobre mim mesma, estou tentando pensar em qual filme seria este. Cara, esta é uma grande questão! Não pode ser só um tipo de filme. Tem tantas coisas diferentes neste disco.
R: A referência do “The Ferris Bueller” capta um pouco do “Levity”. Você nunca perdeu de vista que a banda sempre foi inteligente o suficiente pra ter alguma sagacidade.
H: Obrigada! Eu realmente aprecio isso, amo esse filme também. Nós podemos ficar com isso.
Você pode ler a entrevista original, clicando AQUI.




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