Hayley Williams deu uma entrevista, por telefone, para a Emily Mackay, do The Guardian do Reino Unido, onde falou sobre o Reading & Leeds, experiências em festivais, e mais! Confira a entrevista traduzida abaixo:
O lugar de apresentação principal no Reading & Leeds parece se encaixar perfeitamente para o Paramore: Rock, mas não muito rock.
Hayley: Tem sido legal crescer naquele festival. Eu acho que os fãs que vêm nos ver desde quando começamos estão muito animados por serem capazes de vir e nos apoiar no palco principal, especialmente como banda principal. Eu realmente me sinto em casa no Reading & Leeds. Digo, obviamente super nervosa, porque toda vez que você está no topo do cartaz é muita pressão.
Você acha que vocês conseguirão conversar com a outra banda principal “Queens of the Stone Age”?
Hayley: Não tenho muita certeza que eles iriam querer passar um tempo conosco porque somos muito fãs. Iríamos respirar pesado em cima deles.
Qual foi a experiência de festival que mais mudou sua vida?
Hayley: Eu acabei fazendo uma tatuagem para comemorar um dia que tivemos em um festival – era a Warped Tour de 2007 em Cleveland. Estávamos prestes a ir mas o dia estava chuvoso. Era uma tempestade louca, as coisas estavam caindo, e todos estavam correndo e tentando fugir. Mas todas as pessoas que foram para nos ver não estavam se movendo, eles só queriam nos ver. Eles estavam gritando “Nós não vamos! Nós não vamos!” Aquele dia significou muito para mim. É isso que eu amo em festivais – você nunca realmente sabe o que vai acontecer. Gosto dessa espontaneidade. Eu fiz a tatuagem no mesmo festival dois anos depois. Está atrás da minha orelha. É uma nuvem com um relâmpago, e está escrito “WARPED!”
Em março vocês fizeram o seu próprio festival em um cruzeiro, que deve ter sido demais.
Hayley: Realmente foi. Eu não sabia o que esperar. Eu estava tipo, “Isso significa que estamos velhos, que estamos, tipo, apresentando em um cruzeiro agora?”
Vocês sentiram a tentação de rachar algum show tune de cruzeiro?
Hayley: Eu realmente queria ir para o Come Sail Away. Eu realmente queria me relacionar com o tema todo. Mas não, não fizemos nenhum show-tune, por mais que eu teria amado isso. Taylor (York, guitarrista) vestiu camisas havaianas o tempo todo. Mas eu acho que realmente fizemos um bom trabalho de não fazer a coisa virar apelativa, enquanto também fazendo piada de como era ridículo a coisa toda. E aqueles dois shows que fizemos foram 2 dos meus shows favoritos nos últimos quatro, cinco anos – especialmente o segundo, onde tocamos músicas mais profundas.
Vocês vão trazer alguma faixa rara para os fãs no Reading & Leeds?
Hayley: Eu sinto que, na maioria das vezes, quando tocamos em festivais, nós só queremos tocar várias músicas rápidas. Mas agora nós conseguimos ser os principais, eu acho que há uma responsabilidade de representar todos os lados de quem você é. Vai ser ótimo fazer a tour com o Fall Out Boy bem depois do Reading & Leeds, porque nós vamos nos sentir praticados, e nós poderemos ir com set que, esperançosamente, todos os nossos fãs gostarão. Esperançosamente até as pessoas que nunca ouviram falar de nós, ou não querem nos dar uma chance, vão nos escutar e pensar, “Nossa, eles realmente sabem o que estão fazendo“, ou “Eles colocam muito trabalho nisso“. E isso é tudo que eu quero! Eu amo convencer as pessoas. Se você não está lá para nos ver, eu pelo menos quero que você seja capaz de sair e dizer, “Olha, aquilo não foi tão ruim“, ou, “Amei!“. Qualquer uma dessas eu adoraria.
Fonte: http://www.paramorebr.com/2014/06/revista-guardian-entrevista-hayley-williams/
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