segunda-feira, 11 de agosto de 2014

Paramore mostra que é uma exceção quando se trata em gênero em festivais

Um estudo recente analisou as principais mudanças e problemas ainda existentes nos festivais, eventos que já desde muito tempo atrás reúnem centenas de milhares de pessoas que se conectam por uma mesma paixão, seja ela por um gênero, banda, ou puramente por amor a música. Como destaque, Paramore é citado por ter vencido essa barreira.


O estudo mostrou a disparidade entre o gênero masculino e feminino quando o assunto é liderar um festival. A pesquisa se baseou nos 6 grandes festivais do Reino Unido Isle Of Wight, Glastonbury, Latitude, Reading And Leeds, V Festival And Bestival, e mostrou a diferença na quantidade de homens e mulheres que se apresentam nesses festivais. 
Não são apenas as “headliners” que são superadas em favor dos artistas do sexo masculino – ao redor de todos os grandes festivais, artistas solo mulheres compreendem, em média, menos de 16% da reprodução total, e só de mulheres em bandas compõe 3.5% dos artistas. 
Em contraste, as bandas masculinas compreendem 43%, e os artistas solo homens compreendem 24,3%. Têm sido um pouco justo para artistas femininas que têm dominado a cena do festival nesse verão, como Dolly Parton, Kelis, Cate Le bom e Haim, mas elas ainda são superadas em número pelos homens. 
Mas onde estão todas as mulheres liderando festivais de música? Nenhum dos “headliners” originais para os principais festivais de música deste verão eram mulheres.
Na pesquisa que foi realizada pelo The Telegraph, aponta que se não fosse por Lily Allen (que substituiu Two Door Cinema Club no Latitude), não haveria nenhuma mulher liderando um grande festival de música neste verão. 
As únicas outras duas exceções, que apresentam membros do sexo feminino são Paramore, que co-liderará o festival Reading And Leeds e Arcade Fire, que comandou o Glastonbury
E apesar de trazer o Paramore, a banda de punk rock norte-americana liderada pela ruiva Hayley Williams, o Reading And Leeds Festival tem o maior abismo de gênero entre as apresentações (quase 56% do festival são de bandas do sexo masculino).
Mas, por enquanto, o sexismo ainda está presente na indústria. Nik Colk Void, a única mulher em Londres da banda Factory Floor, explica: “Quando se trata de representar conscientemente mulheres com a mensagem certa, a música está desatualizada em relação à arte e à literatura”. 
“O estigma do “sexo vende”, decorrente de seis décadas atrás fez algum dano duradouro, e é frustrante que, embora existam muitas mulheres na música, poucas consigam tocar em festivais comerciais.”

Fonte: http://www.paramore.com.br/estudo-revela-grande-desequilibrio-de-genero-em-festivais-e-mostra-paramore-como-excecao/#.U-lGJyC5dYc

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