Em nova entrevista publicada ontem (
02) pela
Rolling Stone,
Hayley Williams revelou vários detalhes interessantes sobre a nova turnê do
Paramore, a
Writing The Future Tour.
Quando o Paramore anunciou datas para a sua turnê “Writing The Future” em Janeiro, eles deixaram claro que essa série de shows não seria apenas uma turnê, mas sim “uma celebração” do sucesso que eles encontraram com seu álbum autointitulado, ganhador de um Grammy. Mas isso não significa que eles estejam relaxando na preparação pré-shows.
“Estamos nos dirigindo aos ensaios agora mesmo no Jeep de Jeremy [Davis]!”, diz Hayley Williams, rindo. “Somos uma banda que precisa de ensaio, no final das contas. Não podemos simplesmente aparecer lá.”
Ainda, o sentimento por trás da viagem “Future” — que começa em 27 de Abril em Augusta – Georgia — é claro. Isso é tanto um agradecimento aos fãs que permaneceram com o Paramore quando passaram pela dramática partida de dois dos membros fundadores quanto uma “volta da vitória” por tudo aquilo que veio depois: um álbum autointitulado de 2013 que estreou em Primeiro Lugar, dois singles que receberam Certificado de Platina por suas vendagens e o primeiro Grammy Award que a banda ganhou, na categoria “Best Rock Song” (Melhor Canção de Rock).
“Com certeza, é o que isso parece [uma volta da vitória]”, diz Williams. “Em um milhão de anos nós jamais pensamos que ganharíamos um Grammy, ou qualquer uma das outras coisas malucas que aconteceram pelo caminho. Então estamos pensando em cada show como se fosse um evento, uma maneira de celebrarmos nosso relacionamento com os fãs, celebrarmos o álbum e também os últimos dois anos desta banda.”
Desde os ensaios, Williams também diz que estes shows focarão tanto no passado quanto no presente, contando com músicas antigas para fechar o livro no momento de maior sucesso do Paramore.
“Quando estávamos fazendo o álbum, escrevemos a música ‘Future’, que é a última do álbum — com ela, voltamos à algumas de nossas primeiras influências, e isso nos fez sentir como se estivéssemos na sala de estar do Jeremy”, ela diz. “Nos trouxe a um círculo completo. Então caminhando um pouco no tempo até os dois anos seguintes, nós fizemos o Parahoy! cruise, e a segunda noite foi o mais íntimo ao que um show do Paramore já chegou, em anos. Na primeira noite nós colocamos vários singles na setlist propositalmente, e queríamos que a segunda noite fosse como se estivéssemos entrando e saindo de todos os álbuns, tocando algumas músicas que os fãs já não ouviam há um bom tempo.”
“Então, sempre quisemos trazer essa vibe para o cenário dos teatros”, ela continua. “Não importa quantas coisas incríveis tenham acontecido com esse álbum, ainda somos uma banda; nós ainda temos as mesmas influências e ainda há um sentimento de que jamais queremos deixar essa etapa. Então é meio que uma maneira que encontramos para cavarmos fundo de volta a isso, esperançosos de que nossos fãs — antigos e novos — queiram voltar conosco.”
E enquanto o Paramore não estiver usando os shows da “Future” para testar material novo — “Ainda não falamos sobre possíveis covers”, diz Williams. “Eu estive pensando essa manhã, ‘Me pergunto, o que deveríamos fazer?'” — eles estão esperando que o momento os guie até o próximo capítulo da banda: a composição do álbum que dará sequência ao autointitulado.
“Precisamos de algum tempo após a Monumentour, para processarmos tudo aquilo que éramos capazes de fazer, mas um monte de coisas incríveis acontecerem também,” diz Williams. “Agora estamos muito prontos para pegarmos a estrada, e estarmos com nossos fãs. Isso vai deixar todo mundo ‘com o bumbum pegando fogo’ para aquilo que faremos a seguir. Eu consigo sentir isso. E é emocionante.”
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