terça-feira, 26 de novembro de 2013

“Esta é a banda que você deve ver. Essa é a hora para vê-los”, diz o portal Noisey

O site Noisey publicou um artigo sobre o grande show do Paramore no Madison Square Garden. O show aconteceu no dia 13 de Novembro, com quase 18 mil espectadores, e você pode rever as fotos, vídeos e o setlist vocês conferem aqui:
 
''E chegou o grande dia! Desde o começo de qualquer banda, todas sonham em algum dia poder tocar no Madison Square Garden, um dos lugares mais famosos da cidade de New York por receber espetáculos grandiosos e com capacidade para mais de 18 mil pessoas.
E sim, a vez do nosso trio chegou. Eles tocaram lá na noite do dia 13 de Novembro e todos os detalhes você confere neste post!''
1. Grow Up
2. Fast In My Car
3. That’s What You Get
4. Decode
5. Ignorance
6. Interlude: I’m Not Angry Anymore
7. Now
8. Daydreaming
9. When it Rains
10. Last Hope
11. Brick By Boring Brick
12. Interlude: Holiday
13. Crushcrushcrush
14. Ain’t It Fun
15. The Only Exception
16. In The Mourning/Landslide
17. Pressure
18. Misery Business
19. Part II
20. Interlude: Moving On
21. Still Into You

Confiram as fotos aqui: http://www.paramore.com.br/galeria/thumbnails.php?album=1026
Leia na tradução abaixo do que a Noisey publicou

“Sonhamos com isso e agora é real!” exclama Hayley Williams durante a primeira grande apresentação como banda principal que o Paramore fez no Madison Square Garden. Com certeza, Hayley Williams não é uma mulher comum; os sonhos dela viram realidade, com fogo e sangue.
Desde o início, Paramore poderia ir tão longe quanto a voz de Hayley pudesse os levar, mas devido a acontecimentos recentes, incluindo a partida de dois membros da banda, acabou conspirando para tornar este momento, que antes parecia quase certo, em algo pouco provável. Então hoje, depois de quase uma década de shows que circulavam entre os circuitos do Fearless Music para o CMJ e para a Warped Tour, Hayley não pôde deixar de manisfestar seu apreço genuíno para seu eleitorado como “a mais memorável noite de nossa carreira.” Ladeada por seus colegas de banda, o guitarrista Taylor York e o baixista Jeremy Davis, Paramore oferece um show de 21 músicas, caracteristicamente entusiasta e emocionante, dentre todo seu repertório.
Estou aqui para confirmar o que eu já suspeitava:
Paramore é a melhor banda de rock do mundo.
 

Para aqueles que eram considerados fracos, a guitarra bem executada e dirigida no som pop-rock, o Paramore já lançou o melhor álbum do ano e um dos mais gratificantes de se ouvir repetidamente em qualquer gênero. ‘Paramore’, seu primeiro “#1 na Billboard”, explora uma série de direções estilísticas surpreendentes, que vão do pop anos 60 (“One Of Those Crazy Girls”) e cantigas de ukulelê (“Moving On”, “Holiday”, “I’m Not Angry Anymore”) ao completo gospel com participação de corais, algo meio “New Jack Swing”, digno de Paula Abdul (“Ain’t It Fun”). Hayley vende cada hit. Suas melodias vocais cresceram de uma forma muito mais aventurosa, suas letras de forma mais pensada, porém nunca exageradas. Ela é pra valer.
Ainda, você não saberia disso lendo em sua preciosa Internet. Não há o que se discutir a respeito de Paramore. Eles não se prestam para ficarem ligando para os críticos e sua desconfortável relação com virtuosidade. Certos sites sem nome nem mesmo os consideram dignos de resenhar sobre eles. Infelizmente, o tipo de pessoa que escreve sobre música na internet não está predisposto a desfrutar do rock em arenas. Francamente, não acho que isso seja justo para as banda de arena. Eles fazem parte desse mundo! Você não pode fingir que Paramore não existe simplesmente por ser conveniente para você. Este não é o resultado da inércia, ou dos burburinhos da internet, ou até mesmo marketing intrusivo. Você suspeita que há algo cínico com respeito ao Paramore. Estou lhe dizendo, não há.
Uma banda de arena que tem qualidade pode projetar ideias para o ponto mais distante, fazendo com que um local especialmente criado para jogar hóquei se torne tão íntimo quanto uma porão de um show punk. Paramore está nesta rara classe agora. Eles fazem parte das arenas. Para Hayley é algo mutante ou de refinado e assustador talento, como Magneto escapando de sua prisão de plástico ou LeBron em audiência pública; ela alcança as notas mais altas e as canta o mais alto que pode. Quando ela libera a tensão e preencha a arena com uma força similar a um uivo, os ápices são ainda mais emocionantes. Normalmente esse nível de habilidade deve surgir sem inspiração em algo, necessariamente. Hayley é a execução em excelência. Ela literalmente manda ver.
Vestida com um top de chevron e calças de couro, a barriga exposta, Hayley circula todo o palco com uma energia incansável girando como uma borboleta que tem uma tatuagem de ser humano em tamanho real sob suas asas. Ela comanda a multidão sem muito esforço, quase que orientando o público a respeito de como cantar, num pequeno tutorial.
 
Com o Paramore não há risco de pretensão ou ironia. Quando o já mencionado coral enche o palco para “Ain’t It Fun”, é revelador ao invés de assustador. Quando eles encerram a primeira parte convidando um sortudo fã para subir ao palco e cantar a ponte de seu grande single na carreira, “Misery Business”, é genuinamente um momento tocante. Fiquei com ciúmes. Quando eles emendam “Landslide” do Fleetwood Mac no meio de “In The Mourning”, um cavalheiro particularmente amedrontador sentado atrás de mim grita “Continuem!” e todos concordam. Ela é nossa Stevie Nicks (vocalista da Fleetwood Mac). Nós a encontramos.
Esta noite, ao menos, Paramore está onde está porque eles estão ficando cada vez melhores. As novas músicas são as suas favoritas. Só o Paramore quer ser grande e excelente sem certa relutância que em geral compromete os objetivos. Esta é a banda que você deve ver. Essa é a hora para vê-los. Teria pago para ir. Valeria a pena.
 

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