sexta-feira, 1 de novembro de 2013

Em entrevista ao Orlando Sentinel, Hayley Williams fala sobre as origens do novo álbum e show na Flórida

                        
''O jornal Orlando Sentinel entrevistou Hayley Williams e eles conversaram sobre o processo de crescimento pelo qual o Paramore passou construindo o novo álbum e organizando a The Self-Titled Tour e sobre o show que está marcado para o dia 5 de Novembro em Orlando, Flórida, na UCF Arena.''

No entanto, o mais recente álbum homônimo do Paramore marca um novo começo para a banda veterana após a amarga partida de dois membros fundadores, os irmãos Josh e Zac Farro.
“Foi algo definitivamente traumático no primeiro dia”, diz a vocalista Hayley Williams sobre a dissolução da formação original. “Definitivamente poderia ter passado por isso sem todo o drama online. É o que menos gosto no mundo.”
Contudo, havia uma brecha de esperança para a nova versão do Paramore, que estará se apresentando na CFE Arena, em Orlando, no dia 5 de Novembro:
“Nós meio que decidimos que queríamos seguir em frente com a banda e isso acendeu uma esperança em nós, de que não deixaríamos isso acabar”, diz Williams, 24 anos, por telefone, diretamente de Los Angeles. “Isso realmente fez com que trabalhássemos duro, muito mais do que já havíamos trabalhado antes.”

O show em Orlando traz a banda de volta aos locais onde o trabalho duro começou. Depois de ter sido formada em Nashville, Tennessee, no ano de 2004, a banda em ascensão passou um bom tempo em Orlando, onde conheceram Steve Robertson, um caçador de talentos da Atlantic Records que reconheceu o potencial da banda.
“Nos mudamos para Orlando quando fizemos o primeiro álbum, pois lá encontramos o apoio do qual precisávamos para fazer tudo acontecer”, diz Williams, “Moramos lá por alguns meses e fizemos todo o álbum. Acho que os fãs em Orlando enxergam isso da mesma maneira que nós, como um retorno às origens.”.

O renascimento do Paramore surgiu em formato de um trio, com Williams, o guitarrista Taylor York e o baixista Jeremy Davis. Em estúdio, eles se reuniram com o produtor Justin Medal-Johnsen (ex-integrante de bandas como Beck, Nine Inch Nails, Neon Trees, M83) e o ex-baterista do Lostprophets, Ilan Rubin, para gravar as músicas, o que acabou por expandir os horizontes da banda.
O álbum apresenta canções conhecidas por uma grande energia, de aspecto bem rock, tais como “Now”, “Fast In My Car” e “Proof”, além de um quase “hino gospel”, a canção “Ain’t It Fun”, a harmoniosa “(One Of Those) Crazy Girls” e até mesmo um dedilhado com ukulele. Williams credita Medal-Johnsen por ter os deixado explorar vários caminhos.

“Nós tínhamos quatro demos e então dissemos a ele: ‘Nenhuma delas soa como as outras, mas nós realmente queremos fazer isso’”, diz Williams. “Ele entendeu logo de cara. Ele sabia onde queríamos ir com cada música, então não tivemos que explicar muitas coisas.”
Williams e o produtor tiveram um vínculo sobre o amor e a new wave bem presentes em músicas dos anos 80, e que mais tarde acabaram por vir à tona nas músicas, diz ela.
Além disso, a nova linha de formação da banda permitiu que o guitarrista Taylor York compusesse de forma diferente, tendo um papel maior no processo.
Só tínhamos um guitarrista e eu estava acostumado a escrever sob a composição da guitarra”, diz Williams. “Taylor sentiu a pressão desde o primeiro dia, e nenhum de nós sabia que ele era tão bom. Quando eu ia trazer ideias, ele pensava em coisas que se encaixavam exatamente bem com a música. Foi um processo assustador, mas uma vez que ele ganhou confiança, tudo fluiu.”.

Coletivamente, os membros da banda estavam sentindo a pressão de igualar sucessos de singles como “Misery Business”, “CrushCrushCrush”, “That’s What You Get”, “The Only Exception” e “Monster”.
“Nós não queríamos decepcionar as pessoas, mas a maioria também não queria nos deixar pra baixo”, diz Williams. “Foi mais algo que tínhamos de fazer para provarmos para nós mesmos que havia uma razão pra continuarmos.”.

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